COMO BREJÃO CRESCER (?)

        

   Uma das mais preocupantes e dor de cabeça da atual administração é a expansão urbanística da cidade, isto por que dois fatores contribuem para emperrar o seu crescimento. O primeiro diz respeito a sua topografia por ser bastante irregular, a cidade de Brejão foi edificada em local que praticamente não dispõe de uma área plana, o que dificulta o planejamento urbanístico, e conseqüentemente a edificação de moradias e demais construções. A segunda diz mais a respeito aos proprietários de áreas próximas à periferia da cidade, que por questões de suas explorações e atividades agropecuárias não querem cedê-las para tal fim.

           A primeira é contornável, pois apesar de ser mais trabalhoso e oneroso, se corrige sua topografia, porém a segunda deve ser mais complicada, pois além de esbarrar na predisposição dos proprietários o preço de um hectare de terra em nosso município é um dos mais caros da região, inviabilizando qualquer boa vontade da administração municipal em adquirir.

    Embora o Senhor Prefeito tenha em seu poder a LeiNº 4.132, de 10/09/1962, “Art. 1º A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal”, que lhe permite utilizá-la para tal fim, o mesmo não pretende recorrer, tendo em vista que das vezes que o fez o levou a certos desgastes, por um lado falta de compreensão ou entendimento do que a Lei lhe permite dos proprietários, e principalmente pela morosidade da Justiça.  

    No entanto, conforme ouvido do Prefeito Sandoval Cadengue, o mesmo não olvidará de esforços e entendimentos para encontrar uma saída de fazer deslanchar a expansão territorial da sede do município. Até porque o que está previsto para ocorrer, com a implantação de um Distrito Industrial, nestes próximos anos, impõe esta preocupação.