FRAGMENTOS II (do trágico e da dor)
As manchetes jornalísticas, as imagens que vemos e assistimos nos canais de televisão brasileira, nos últimos dias, com as constantes tragédias no eixo Rio/São Paulo, devido o temporal que parece não querer dar trégua, nos enche de dor, angústia e apreensão.
A dor é ver e saber que tantos irmãos nossos perderam suas vidas, moradias e pertences. Angústia, por imaginar que alguns deles, o que é bem provável, possam perder sua razão de vida, fé e esperança.
Apreensão, por que pelo que se configura, ano a ano, de norte a sul, e até no mundo todo, a mãe natureza, parece, o que é mais de que previsível querer dar sinais de alerta à ambição desenfreada do ser humano. E que isto possa acontecer também conosco? Ninguém duvide.
Aliás, o ano passado já teve esse fenômeno rondando bem próximo: aqui em Brejão, em curto espaço de tempo choveu mais de 100 (cem) milímetros, ocasionando alguns estragos e destruições. No entanto, na cidade de Correntes, Palmares e outras cidades pernambucanas e alagoanas, foram praticamente arrasadas.
Porém a dor, a angústia e a apreensão nos dar lugar a revolta, pois aquele quadro trágico que vive e passa os que são atingidos, servem de palco para o exibicionismo de alguns políticos sem escrúpulos e desalmados. É só vê-los pela TV.
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