domingo, 30 de dezembro de 2012

1º de janeiro: Dia das Mudanças?

Escrita: Jesuito Bernardo (CRÔNICA DA SEMANA - Rádio BREJÃOFM)


              Neste primeiro de janeiro (2013) os mais diversos municípios brasileiros assistirão, em alguns, a mudança de comando em suas gestões administrativas, em outros a continuidade. Porém em todos revestidos de um espírito esperançoso baseado nas promessas e propostas de campanha. E, o nosso (Brejão) não é diferente.

             Em alguns, principalmente nos que ocorreram mudanças, levados pela revolta da população na falta de assistência: ora à educação, ora à saúde, ora aos desmandos e corrupções. Houve em tantos que foram mais bem postos as idéias e propostas. Em outros, ainda, pela simples vontade de testar o novo, o diferente, em especial naqueles que empunharam como símbolo a vontade de mudanças.     
              E é importante salientar, governo que assume sob a bandeira de mudanças, encarna um compromisso carregado de expectativas e esperanças. Se somado a isso a responsabilidade de não poder decepcionar. Em contraponto corre-se o risco, por conta de mexer em privilégios e não querer aceitar o continuísmo de certas regalias e velhos costumes, da insubordinação por aqueles que se aviltam ao direito pela conquista do poder, desprezando, e até mesmo, ignorando a sagrada vontade de todos.
             É preciso por quem carrega o poder do “mando” a sábia virtude da humildade. O entendimento do saber discernir para poder saber decidir. Aqui reside o saber do poder da força e a força do poder. Enxergando-se a força do direito. E até porque o mandato não lhes pertence em si, é apenas uma outorga emanada pelo povo.
             Humildade não significa submissão de caráter ou de qualificações pessoais, pelo contrário entende-se como uma grandeza de personalidade. Saber buscar no outro o amparo, o diálogo, a parceria, a complementação para suas deficiências, isso é imensamente uma grandeza de alma. 
             Não devemos temer a mudança, ela é um processo natural da criatura humana. Ela nos impulsiona para novos questionamentos e muitas vezes para a revisão de nossas atitudes.
            Todos vivenciam a probabilidade de que tudo dê certo e funcione atendendo os princípios da igualdade e funcionalidade, é assim que requer e determina os nossos mais sublimes direitos estabelecidos nas leis democráticas de nosso País.
              Nosso município e, em especial, nossa gente vivenciam nestes últimos dias uma inquietude notadamente voltada para saber e conhecer o novo estilo de gestão administrativa que os esperam. Assim, imagina-se que também, igualmente, está ou estão aqueles que serão diretamente responsáveis pelos destinos deste povo, pelos próximos quatros anos.
              Resta-nos torcer por os que foram escolhidos para exercer o sagrado mandato eletivo, dado por este povo, possam corresponder com o anseio e, sobretudo a esperança deste mesmo povo, de forma digna e honrada.    

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