"LULA PERDERIA ELEIÇÃO PARA CAMPOS", DIZ MÁRCIO FRANÇA, EM PORTAL 247
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Deputado Márcio França-SP |
Um dos principais articulares da candidatura do ex-governador
de Pernambuco, deputado é confiante de que não haverá 'Volta, Lula': "Lula
tem vários defeitos, mas uma grande qualidade, ele é muito intuitivo. Se fosse
candidato hoje, perderia a eleição para Eduardo. Ele sabe disso"; em
entrevista à IstoÉ, o presidente do PSB paulista critica a presidente Dilma -
"tudo em que ela mexeu deu confusão" - e diz que acha Marina Silva,
que vetou apoio do PSB a Geraldo Alckmin em São Paulo, "muito próxima, em
posições pessoais", ao tucano
247 – Um dos responsáveis pela candidatura de Eduardo Campos
à Presidência da República, o deputado federal Márcio França é confiante não só
no sucesso do ex-governador de Pernambuco nas eleições, mas também no fato de
que não haverá o retorno de Lula em outubro. "Lula tem vários defeitos,
mas uma grande qualidade, ele é muito intuitivo. Se fosse candidato hoje,
perderia a eleição para Eduardo. Ele sabe disso", afirmou o presidente do
PSB paulista, em entrevista à IstoÉ (leia a íntegra aqui).
Sobre a aliança com Marina Silva, ressaltou
"dificuldades" e "divergências": "Temos muitas
dificuldades nessa composição. Tenho divergências com Marina, acho que temos de
fazer movimentos conservadores, em busca dos conservadores idôneos. Nem todo
mundo é obrigado a ser progressista. Teremos um pouco de dificuldade neste
início da relação com a Rede, porque há enfrentamentos que precisam ser feitos,
e São Paulo é um deles".
Em São Paulo, o desejo de França, forte aliado do governador
Geraldo Alckmin (PSDB), era ser candidato a vice ao lado do tucano. Mas para
isso enfrentou a reprovação de Marina, que defendeu internamente – até que
conseguiu – candidatura própria do partido no estado, provavelmente com o nome
de França. Na entrevista, porém, o deputado afirma: "ela nunca me disse
que não aceita apoiar Alckmin. Até acho ela muito próxima, em posições
pessoais, a Alckmin".
O parlamentar criticou a gestão da presidente Dilma Rousseff,
quem chamou de "intervencionista", e disse que a grande diferença
entre os governos Lula e Dilma foi que "a esperança desapareceu".
"Tudo em que ela mexeu deu confusão", atacou o socialista. Como
candidata, acredita que "não há hipótese" de o PSB estar fora do
segundo turno. "A tendência de Eduardo talvez fosse declarar apoio a
Aécio, mas não sei como seria o PSB. No Nordeste, haveria dificuldades de
transferir o apoio de Eduardo a Aécio. Hoje acredito que Dilma possa ficar fora
do segundo turno".
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